domingo, 12 de dezembro de 2010

PARABÉNS BELO HORIZONTE - MG 113 ANOS

Belo Horizonte completa dia 12 de Dezembro de 2010 domingo, 113 anos.



A capital mineira, de acordo com o Censo 2010 do IBGE, possui uma população de quase 2.4 milhões de habitantes.

PARABÉNS BELO HORIZONTE - MG 113 ANOS - Igreja São José - 1930

Igreja São José - 1930

PARABÉNS BELO HORIZONTE - MG 113 ANOS - Igreja São José

Igreja São José

PARABÉNS BELO HORIZONTE - MG 113 ANOS - Igreja da Boa Viagem -1894

Igreja da Boa Viagem -1894

PARABÉNS BELO HORIZONTE - MG 113 ANOS - Igreja da Boa Viagem

Igreja da Boa Viagem
      

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Igreja São Judas Tadeu - Belo Horizonte - MG


Igreja São Judas Tadeu - Belo Horizonte - MG



Hoje é dia 28 de Outubro dia de São Judas Tadeu.
SÃO JUDAS TADEU - SANTO DAS CAUSAS IMPOSSÍVEIS



Santuário São Judas Tadeu de Belo Horizonte
Rua Macaé, 629 - Bairro da Graça - CEP: 31140-060
(31)2526-4648 - (31)2526-4164


















sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Livro BH, A CIDADE DE CADA UM - EDIFÍCIO MALETTA

Livro :
BH, A CIDADE DE CADA UM - EDIFÍCIO MALETTA
Paulinho Assunção


FONTE: BH, A CIDADE DE CADA UM - ED. MALETTA

Edifício Maletta

Edifício Maletta

O Edifício Maletta (Conjunto Arcangelo Maletta) é um edifício localizado no Centro de Belo Horizonte, no cruzamento entre a avenida Augusto de Lima e a Rua da Bahia. Foi construído sobre o Grande Hotel, e é um dos mais históricos edifícios do centro de Belo Horizonte.




Seu uso é tanto comercial quanto residencial. Os apartamentos são predominantemente ocupados por estudantes (alugados, ou em repúblicas), ou pessoas que moravam no interior e precisavam se estabelecer na capital. No hall de entrada e no pilotis, funcionam bares, restaurantes, sebos, livrarias, salões de cabeleireiros e lojas de informática.



Destaca-se entre os estabelecimentos comerciais a Cantina do Lucas, bem tombado pelo Patrimônio Histórico-Cultural de Belo Horizonte.



Fonte:  wikipedia

Grande Hotel em 1937 e Edifício Arcângelo Maletta em 2008

Grande Hotel 1937, onde hoje se localiza o Ed. Maletta


FOTO : BLOG BHNOSTALGIA

Edifício Maletta -2010

Edifício Maletta - 2010

Edifício Maletta -2010

Edifício Maletta
Av. Augusto de Lima

domingo, 26 de setembro de 2010

Paróquia Nossa Senhora da Consolação e Correia - BH -MG - SET/2010

Paróquia Nossa Senhora da Consolação e Correia  -
Rua Bernardo Guimarães - 2700 - BH - MG
Bairro Santo Agostinho

Colégio Santo Agostinho - BH - MG - 1938

Colégio Santo Agostinho - BH-MG-1938


Histórico


Primeiro de março de 1934. Os padres Agostinianos, recém chegados da Espanha, fundam o Colégio Santo Agostinho, em Belo Horizonte. Na época, a jovem capital mineira contava com 170 mil habitantes, que viviam a pacata vida de um ambiente bucólico do início do século.



O primeiro passo foi dado pelo padre Carlos Vicuña, com o aluguel das primeiras instalações, situadas na esquina da Avenida Olegário Maciel (então, Av. São Francisco) com Rua Tupis. No dia 28 de agosto de 1935, era colocada a pedra fundamental do novo prédio, num terreno com área de 14.000 m2, e, no ano seguinte, começavam as obras de construção do Colégio, no endereço atual, na esquina da Av. Amazonas e ruas Aimorés e Araguari. A inauguração se deu no dia 28 de março de 1936 e foi destaque na imprensa na época. Acréscimos e novos prédios foram sendo feitos, inclusive a Igreja da Paróquia Nossa Senhora da Consolação e Correia, enquanto, em torno do colégio, foi crescendo um bairro elegante, que recebeu o nome de Santo Agostinho.

Ao longo das décadas seguintes, o Colégio Santo Agostinho formou gerações e se consolidou como uma das mais importantes instituições educacionais do País. Por suas salas de aula passaram importantes nomes das cenas política, social e cultural, que se destacaram na construção da história de Minas e do Brasil. Atualmente, cerca de 3800 alunos estudam no Santo Agostinho de Belo Horizonte, da Educação Infantil ao Ensino Médio.



FONTE:
Colégio Santo Agostinho

Colégio Santo Agostinho - BH - MG - Setembro 2010

Colégio Santo Agostinho
Av. Amazonas BH-MG

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Mercado Novo - Belo Horizonte MG - Inaugurado em 1962

Mercado Novo - R. dos Goitacazes c/ Av. Olegário Maciel - BH-MG - 2010

Mercado Novo - 2010 - Belo Horizonte MG

Mercado Novo - 2010 - BH - MG - Rua Tupis com Av. Olegário Maciel

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Feira dos Produtores - Bairro Cidade Nova - BH- MG

Feira dos Produtores - Bairro Cidade Nova - BH- MG


Feira dos Produtores




Um verdadeiro centro de compras popular; muita hortaliça, frutas, carne e até mesmo tecidos podem ser encontrados na Feira dos Produtores. Tudo começou com a união de produtores para distribuir hortifrutigranjeiros. O ano era 1950 e o local a Lagoinha - um dos bairros mais tradicionais da capital mineira. Em dezembro de 2000 a Feira completou meio século. A origem era um ponto de distribuição dos produtores.



O novo ponto da Feira, avenida Cristiano Machado, no bairro Cidade Nova, foi cedido pela PBH, em outubro de 1981, como troca do terreno da Lagoinha, onde está a estação de metro. Nestes anos, a feira mudou o perfil para acompanhar a competição do mercado. As "vedetes" da feira ainda são os denominados hortifrutis, mas artigos para casa, serviços de barbearia, ferragens e muitos outros estão à venda na Feira.



Como não poderia faltar, os botecos também marcam presenças na Feira. Os boêmios de plantão ou acompanhantes dos fregueses podem contar com os bares da Feira dos Produtores, onde a cerveja gelada vem acompanhada de extensa variedades de tira-gostos.



A Feira dos Produtores possui área de 4.800 m2, onde estão instalados 108 1ojas. Cerca de 30 mil pessoas circulam pela Feira, mensalmente.


FONTE:

Feira dos Produtores



Rua Paulo Nunes Vieira – Cidade Nova – BH-MG

Rua Paulo Nunes Vieira – Cidade Nova – BH-MG

Homenageia Radialista esportivo.




Paulo Nunes Vieira, Radialista, locutor esportivo, torcedor fanático do América Futebol Clube (Minas Gerais).

Sua morte, em Brasília na década de 60 causou consternação nos meios sociais e desportivos. Seu gênio alegre e comunicativo conquistou muitos amigos em Belo Horizonte, no Rio de Janeiro quando foi diretor da “Rádio Mauá” e na capital brasileira, onde residia com a família.

Este Ilustre belo-horizontino, nascido em 03 de Julho de 1918, era filho do casal Carmem e Pedro Nunes Vieira , Foi casado com Maria Amélia Salum Vieira com que teve dois filhos .

Sua juventude marcada por intensa dedicação ao esporte. Mesmo apaixonado pelo América Mineiro , era estimado no Atlético, Cruzeiro e Vila Nova/MG.

Logo que concluiu seus estudos fundamentais, ingressou ainda muito jovem no quadro de funcionários da Rádio Guarani como mensageiro. O pontapé inicial para uma carreira de sucesso!

Foi locutor comercial e esportivo. Trabalhou na Rádio inconfidência. Na qualidade de narrador esportivo e chefe da equipe da emissora oficial, teve a oportunidade de realizar a primeira transmissão esportiva fora de Minas relatando uma partida do Clube Atlético Mineiro em Curitiba/PR. Em 1950 narrou ao lado de Jairo Anatòlio Lima a Copa do Mundo, um dos jogos mais tristes da história do futebol brasileiro, quando a nossa seleção perdeu por 2x1 para a seleção do Uruguai, em pleno Maracanã/RJ.

Formou-se em Engenharia Eletrotécnica, profissão que não exerceu. Foi funcionário da Secretaria de agricultura. Fundou e presidiu por alguns anos, a Associação dos Radialistas de Minas Gerais. Em 1948, desempenhou o cargo de presidente da Associação Mineira de Cronistas Esportivos (AMCE). Posteriormente, foi nomeado pelo governo Federal diretor da Rádio Mauá, onde introduziu uma série de modificações, dotando-a de requisitos mais modernos e elevando-a a condição d uma das emissoras cariocas mais ouvidas. Também foi diretor geral da Rádio e TV Nacional, de Brasília. E na época do seu falecimento, era titular do Cartório de Registro Civil.

Paulo Nunes Vieira foi dono de inegáveis qualidades um exemplo de firmeza de caráter.Em sua carreira revelam-se momentos históricos e inesquecíveis. Seu falecimento deixou um silêncio doloroso na voz do rádio brasileiro.

No bairro Cidade Nova, região nordeste de Belo Horizonte seu nome está imortalizado como denominação de uma de suas ruas.

Em 21 de setembro comemora-se o Dia do Radialista. O rádio desde o seu surgimento é testemunha vida e atuante em todas as condições humanas. Através desta bela história de vida dedicada ao rádio, o jornal Ás Margens do Ipiranga homenageia estes homens e mulheres que prestam um serviço de inestimável valor à nação e a humanidade.



Fonte:

Jornal ÁS MARGENS DO IPIRANGA

ANO XIII – Nº 152

27 DE AGOSTO



segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Rua Wilson Modesto Ribeiro – Bairro Ipiranga – BH-MG


Rua Wilson Modesto Ribeiro – Bairro Ipiranga – BH-MG


Rua que liga as principais vias do Bairro Ipiranga.



De acordo com a Lei nº 6.164, de 19 de maio de 1992, sancionada pelo então prefeito da capital mineira, Eduardo Brandão Azeredo e decretada pelo povo belo-horizontino, por seus representantes, a Rua A no Bairro Ipiranga passa a denominar-se Wilson Modesto Ribeiro.

O nome do homenageado foi muito conhecido na década de 60. Nesta época exerceu o cargo de deputado Estadual.

Ainda muito jovem iniciou-se na militância política, filiando-se ao PTB. Por causa da política tornou-se grande amigo do presidente da República João Goulart. A amizade era tão forte, que além de hospedar em sua residência todas as vezes que vinha em Belo Horizonte, se tornaram compadres.

Depois de eleito Deputado do Estado de Minas Gerais, foi contemplado com o cargo de Delegado Regional do extinto Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Empregados em Transporte e cargas (IAPETEC). Na sua administração e contando com o apoio do Presidente Goulart, O instituto adquiriu uma série de melhorias, recebendo ambulância e reestruturação no serviço médico que foi equipado com aparelhagem moderna.

Na Revolução de 1964 foi cassado. Daí adquiriu uma banca de jornal defronte à Assembléia Legislativa/MG, onde vendia publicações diárias pra seus antigos colegas.

A escolha da Rua A no Bairro da região nordeste de BH para receber este nome, conforme justificativa do Projeto da lei deve-se principalmente a dois motivos. O logradouro inicialmente possuía o nome de Rua 4 (quatro). Entretanto seu nome foi alterado pela PBH para Rua A sem que fizessem comunicações de praxe aos órgãos interessados e também à comunidade. A outra razão está baseada na própria vida do anfitrião. Este homem quando Delegado IAPETEC muito realizou em prol dos servidores públicos e como a via abriga um conjunto de prédios que era destinados, quase exclusivamente, à habitação de servidores públicos, nada mais justo unir seu nome a este conjunto.

Atualmente a Rua Wilson Modesto Ribeiro é ladeada por prédios que formam dois grandes conjuntos habitacionais do Bairro Ipiranga.



Fonte:

Jornal ÁS MARGENS DO IPIRANGA

ANO XIII – Nº 151

27 DE JULHO 2010

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Praça Raul Soares 1950

Praça Raul Soares 1950, ainda não tinha construido o Ed. JK que seria contruido em 1955.
Logo acima ex-sede do Atletico onde seria construido o Shopping Diamond.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Terminal Rodoviário Governador Israel Pinheiro - Belo Horizonte - MG


Antes no lugar da Rodoviária existia a Feira de amostra.


            O Terminal Rodoviário de Belo Horizonte, inaugurado em 1971 como o maior e mais moderno da América Latina, tem capacidade para atender a uma demanda de 17 milhões de passageiros por ano. Entre embarques e desembarques, o complexo arquitetônico de 45,5 mil metros quadrados recebe diariamente, em média, 35 mil pessoas.
              A ousadia e magnitude da cobertura em concreto armado conferiram ao complexo o prêmio da 1a Bienal de Arquitetura de 1971, dando fama à cidade. Motivado pelo convênio assinado entre o Governo do Estado e do Município, em 26 de junho de 2003, a administração do Terminal Rodoviário Governador Israel Pinheiro foi transferida para a Prefeitura de Belo Horizonte, com a finalidade de atender ao interesse público.

domingo, 8 de agosto de 2010

Galeria Ouvidor - 2010 - BH-MG

Galeria Ouvidor, inaugurado na década de 60, com entradas pela Rua São Paulo e Rua Curitiba.

Obs: Se alguém puder mandar fotos mais antigas da Galeria Ouvidor.

Fotos: Arquivo pessoal.

Praça Raul Soares mas ao centro o Ed. Tupi "Balança mas não cai" Belo Horizonte - MG

Belo Horizonte - 1947
Praça Raul Soares , Logo em cima o Ed. Tupi "Balança mas não cai"
Av. Amazonas com Tupis.

BALANÇA MAS NÃO CAI - BELO HORIZONTE - MG

ED. TUPI - BALANÇA MAS NÃO CAI - AV. AMAZONAS COM RUA TUPIS - 2008

ED. TUPI - BALANÇA  MAS NÃO CAI
FOTOS :ARQUIVO PESSOAL

Edificio Tupi "Balança mas não cai" Belo Horizonte - MG - 2010

Centro. Em reforma, um dos edifícios mais marcantes de BH já possui centenas de pessoas na fila de espera




Mil querem morar no "Balança"

Fachada renovada chama a atenção de quem passa em frente ao prédio



RAFAEL ROCHA

Basta uma esticada de pescoço na esquina da avenida Amazonas com rua Tupis para a curiosidade vir à tona. Um prédio feio, sujo e abandonado que enfeava a paisagem agora transformou-se num edifício promissor, com fachada em granito, pintado de verde e provável endereço de várias famílias de classe média daqui a alguns meses - a fila de espera já possui cerca de mil inscritos. Trata-se do famoso "Balança, mas não cai", cujo nome de origem (Edifício Tupi) combina muito mais com seu estado atual.

                    Os tapumes ali instalados atiçam a curiosidade dos pedestres. A reportagem de O TEMPO teve acesso à obra e presenciou o estado da reforma, que irá compor a revitalização do centro da capital.

                No passado, era comum as pessoas terem medo de passar próximo ao prédio, pois algo podia cair lá de cima. O aspecto degenerado alimentava ainda mais sua fama de reduto de pedintes. A origem do apelido "Balança, mas não cai" é incerta. Há quem diga ser devido ao movimento das nuvens, que conferia essa impressão àqueles que frequentavam a região. Moradores antigos do centro afirmam que um grave problema na estrutura fez com que o prédio "balançasse, mas não caísse", provocando um afundamento do edifício e o posterior abandono dos comerciantes.
               Agora, o prédio encontra-se mais firme do que nunca. Após um empresário comprar o edifício em 2008, uma reforma foi iniciada para a instalação de 62 apartamentos residenciais. As unidades, de 40 metros quadrados em média, serão vendidas a um preço em torno dos R$ 150 mil. "A obra deve acabar no fim do ano", prevê Teodomiro Camargos, proprietário do imóvel.
               Questões burocráticas têm adiado a venda dos apartamentos. Como o imóvel antes era de uso comercial e possuía vários donos, o atual proprietário teve que regularizar a documentação de cada um deles e pedir alteração do uso do tipo de uso do edifício, fatores que acabaram gerando atraso - tudo deve ficar pronto em janeiro.
            A revitalização do edifício continua em andamento. Uma loja irá ocupar subsolo, térreo e primeiro andar. Do 2º até o 17º pavimento, todas as paredes foram demolidas. As separações entre os apartamentos serão em alvenaria, mas os cômodos internos terão paredes em gesso. "A loja será entregue primeiro, ainda neste semestre", informa a engenheira Denise Bicalho, que trabalha na reforma.
            A ligação sentimental do empresário com a região foi um dos motivos que o levaram a comprar o imóvel. "Passei minha infância no centro. Meu lazer foi aqui. Fazia compras na galeria do Ouvidor", diz. Apesar do apelido pejorativo do edifício, Camargos diz que nunca teve medo do insucesso. "As pessoas gostam do nome. Não vou fazer esforço para tirar. Até no Google Maps consta".

Edifício vira tema de documentário

A riqueza histórica do "Balança, mas não cai" vai ser o mote de um filme a ser lançado ainda neste ano. A intenção do proprietário em registrar as etapas da obra acabou dando vida a um documentário, que encontra-se em fase de produção. Parte do material colhido até então será exibido em maio, numa cerimônia de entrega simbólica da obra.

"Vamos abordar questões sobre memória e a lenda em torno do edifício. Temos depoimentos de gente que morou lá", conta Leonardo Barcelos, diretor do filme. (RRo)


Foto: alexandre guzanshe
Fonte : Jornal O TEMPO

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Pirulito da Praça 7 - 2010 - Belo Horizonte MG

Uma arquibancada com quatro faces de degraus vermelhos foi montada nesta quinta-feira (5) no obelisco da Praça 7, no Centro de Belo Horizonte. A estrutura é parte das intervenções urbanas tramadas para o Festival Internacional de Teatro de Palco e Rua de Belo Horizonte (FIT). A 10ª edição do Fit começou na quinta-feira, e a ampla programação vai até o dia 15 de agosto.

A intenção, explicam os autores da intervenção – o cenógrafo Paulo Pederneiras e o arquiteto Fernando Maculan – é transformar, neste período, o ponto central da capital em uma plateia de teatro. “O espetáculo é a cidade. A cidade é viva, cada história é diferente, interessante. Esses degraus são um convite à população para se sentarem aqui e apreciarem. Esperamos que também sirva de palco para artistas de rua, manifestações espontâneas”, comenta Paulo Pederneiras.

Segundo ele, o objetivo é que as pessoas reflitam sobre a arte. “Um pedreiro que passa apressado para o trabalho, o executivo que vai ao dentista, a dona de casa caminhando devagar, desesperada, depois de descobrir que o marido tem outra família. Todos esses são personagens possíveis da cidade, que talvez estejam passado por aqui agora”, disse o artista, sentado em um dos degraus do obelisco da Praça 7, na manhã de quinta-feira.

Além dos quatro degraus de madeira, montados sobre estruturas metálicas e pintados de vermelho, quatro faixas da mesma cor foram pintadas sobre as áreas que não são ocupadas pelos carros. Vista de cima, a intervenção lembra uma cruz vermelha, bem no meio da capital. “É a identidade visual do Festival, mas cada um faz a interpretação que quiser”, destaca Paulo.

Como ação de divulgação do festival, artistas circenses interagiam com os transeuntes, em especial as crianças, que passavam pela Praça 7 entre as 10 horas e o meio-dia de quinta-feira. Entre os que pararam para ver o homem na perna-de-pau, o malabarista e palhaço estava o técnico em Mineração Wandick Teixeira. Parou, fotografou e filmou.

Natural de BH, Wandick está de férias na capital. Há coisa de dois anos trabalha na pequena cidade de São Sebastião da Vargem Alegre, na Zona da Mata mineira. “Estou registrando para mostrar para as pessoas da cidade onde trabalho o que é Belo Horizonte. Pela proximidade geográfica, a referência das pessoas de lá é o Rio de Janeiro. Estou filmando para mostrar a arte, a beleza que é a cidade. Eu morro de saudade. Mas infelizmente não dá minério de ferro na Praça 7”, diz.

Para o artista circense Derick Carvalho, que operava os malabares e dava caronas para os pequenos enquanto andava no monociclo, o festival é mais uma mostra de que BH é uma cidade que respira arte. “O festival é muito bacana. Tem gente do mundo inteiro, os grandes, mas também a gente, da capital, que trabalha bastante”, comentou


FONTE: Jornal Hoje em dia

FOTO: Arquivo pessoal.

Pirulito da Praça 7 - 1948 - Belo Horizonte MG

A Praça Sete de Setembro, comumente chamada Praça sete, é a praça mais movimentada da cidade de Belo Horizonte, marco zero do seu hipercentro. Está localizada no cruzamento de duas grandes avenidas, a Afonso Pena e a Amazonas, e é entrecortada pelas ruas Rio de Janeiro e Carijós. Em termos de tráfego de veículos, compete em importância com a Praça Raul Soares e a Praça da Liberdade, na prática, as três mais importantes da cidade. O fluxo de pessoas que passam pela Praça Sete é, no entanto, consideravelmente maior.

     Ostenta em seu centro um obelisco doado pelo povo da vizinha Capela Nova do Betim, hoje município de Betim, aos habitantes da capital mineira, por ocasião da comemoração do Centenário da Independência do Brasil, em 7 de setembro de 1922. O "Pirulito", como é conhecido, é feito de granito e formado por uma agulha de 7m apoiada sobre um pedestal quadrangular adornado por um poste em cada uma de suas arestas. Foi desenhado pelo arquiteto Antônio Rego e construído pelo engenheiro Antônio Gonçalves Gravatá.


FONTE: Wikipedia