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domingo, 26 de setembro de 2010

Colégio Santo Agostinho - BH - MG - 1938

Colégio Santo Agostinho - BH-MG-1938


Histórico


Primeiro de março de 1934. Os padres Agostinianos, recém chegados da Espanha, fundam o Colégio Santo Agostinho, em Belo Horizonte. Na época, a jovem capital mineira contava com 170 mil habitantes, que viviam a pacata vida de um ambiente bucólico do início do século.



O primeiro passo foi dado pelo padre Carlos Vicuña, com o aluguel das primeiras instalações, situadas na esquina da Avenida Olegário Maciel (então, Av. São Francisco) com Rua Tupis. No dia 28 de agosto de 1935, era colocada a pedra fundamental do novo prédio, num terreno com área de 14.000 m2, e, no ano seguinte, começavam as obras de construção do Colégio, no endereço atual, na esquina da Av. Amazonas e ruas Aimorés e Araguari. A inauguração se deu no dia 28 de março de 1936 e foi destaque na imprensa na época. Acréscimos e novos prédios foram sendo feitos, inclusive a Igreja da Paróquia Nossa Senhora da Consolação e Correia, enquanto, em torno do colégio, foi crescendo um bairro elegante, que recebeu o nome de Santo Agostinho.

Ao longo das décadas seguintes, o Colégio Santo Agostinho formou gerações e se consolidou como uma das mais importantes instituições educacionais do País. Por suas salas de aula passaram importantes nomes das cenas política, social e cultural, que se destacaram na construção da história de Minas e do Brasil. Atualmente, cerca de 3800 alunos estudam no Santo Agostinho de Belo Horizonte, da Educação Infantil ao Ensino Médio.



FONTE:
Colégio Santo Agostinho

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Mercado Novo - Belo Horizonte MG - Inaugurado em 1962

Mercado Novo - R. dos Goitacazes c/ Av. Olegário Maciel - BH-MG - 2010

Mercado Novo - 2010 - Belo Horizonte MG

Mercado Novo - 2010 - BH - MG - Rua Tupis com Av. Olegário Maciel

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Feira dos Produtores - Bairro Cidade Nova - BH- MG

Feira dos Produtores - Bairro Cidade Nova - BH- MG


Feira dos Produtores




Um verdadeiro centro de compras popular; muita hortaliça, frutas, carne e até mesmo tecidos podem ser encontrados na Feira dos Produtores. Tudo começou com a união de produtores para distribuir hortifrutigranjeiros. O ano era 1950 e o local a Lagoinha - um dos bairros mais tradicionais da capital mineira. Em dezembro de 2000 a Feira completou meio século. A origem era um ponto de distribuição dos produtores.



O novo ponto da Feira, avenida Cristiano Machado, no bairro Cidade Nova, foi cedido pela PBH, em outubro de 1981, como troca do terreno da Lagoinha, onde está a estação de metro. Nestes anos, a feira mudou o perfil para acompanhar a competição do mercado. As "vedetes" da feira ainda são os denominados hortifrutis, mas artigos para casa, serviços de barbearia, ferragens e muitos outros estão à venda na Feira.



Como não poderia faltar, os botecos também marcam presenças na Feira. Os boêmios de plantão ou acompanhantes dos fregueses podem contar com os bares da Feira dos Produtores, onde a cerveja gelada vem acompanhada de extensa variedades de tira-gostos.



A Feira dos Produtores possui área de 4.800 m2, onde estão instalados 108 1ojas. Cerca de 30 mil pessoas circulam pela Feira, mensalmente.


FONTE:

Feira dos Produtores



Rua Paulo Nunes Vieira – Cidade Nova – BH-MG

Rua Paulo Nunes Vieira – Cidade Nova – BH-MG

Homenageia Radialista esportivo.




Paulo Nunes Vieira, Radialista, locutor esportivo, torcedor fanático do América Futebol Clube (Minas Gerais).

Sua morte, em Brasília na década de 60 causou consternação nos meios sociais e desportivos. Seu gênio alegre e comunicativo conquistou muitos amigos em Belo Horizonte, no Rio de Janeiro quando foi diretor da “Rádio Mauá” e na capital brasileira, onde residia com a família.

Este Ilustre belo-horizontino, nascido em 03 de Julho de 1918, era filho do casal Carmem e Pedro Nunes Vieira , Foi casado com Maria Amélia Salum Vieira com que teve dois filhos .

Sua juventude marcada por intensa dedicação ao esporte. Mesmo apaixonado pelo América Mineiro , era estimado no Atlético, Cruzeiro e Vila Nova/MG.

Logo que concluiu seus estudos fundamentais, ingressou ainda muito jovem no quadro de funcionários da Rádio Guarani como mensageiro. O pontapé inicial para uma carreira de sucesso!

Foi locutor comercial e esportivo. Trabalhou na Rádio inconfidência. Na qualidade de narrador esportivo e chefe da equipe da emissora oficial, teve a oportunidade de realizar a primeira transmissão esportiva fora de Minas relatando uma partida do Clube Atlético Mineiro em Curitiba/PR. Em 1950 narrou ao lado de Jairo Anatòlio Lima a Copa do Mundo, um dos jogos mais tristes da história do futebol brasileiro, quando a nossa seleção perdeu por 2x1 para a seleção do Uruguai, em pleno Maracanã/RJ.

Formou-se em Engenharia Eletrotécnica, profissão que não exerceu. Foi funcionário da Secretaria de agricultura. Fundou e presidiu por alguns anos, a Associação dos Radialistas de Minas Gerais. Em 1948, desempenhou o cargo de presidente da Associação Mineira de Cronistas Esportivos (AMCE). Posteriormente, foi nomeado pelo governo Federal diretor da Rádio Mauá, onde introduziu uma série de modificações, dotando-a de requisitos mais modernos e elevando-a a condição d uma das emissoras cariocas mais ouvidas. Também foi diretor geral da Rádio e TV Nacional, de Brasília. E na época do seu falecimento, era titular do Cartório de Registro Civil.

Paulo Nunes Vieira foi dono de inegáveis qualidades um exemplo de firmeza de caráter.Em sua carreira revelam-se momentos históricos e inesquecíveis. Seu falecimento deixou um silêncio doloroso na voz do rádio brasileiro.

No bairro Cidade Nova, região nordeste de Belo Horizonte seu nome está imortalizado como denominação de uma de suas ruas.

Em 21 de setembro comemora-se o Dia do Radialista. O rádio desde o seu surgimento é testemunha vida e atuante em todas as condições humanas. Através desta bela história de vida dedicada ao rádio, o jornal Ás Margens do Ipiranga homenageia estes homens e mulheres que prestam um serviço de inestimável valor à nação e a humanidade.



Fonte:

Jornal ÁS MARGENS DO IPIRANGA

ANO XIII – Nº 152

27 DE AGOSTO



segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Rua Wilson Modesto Ribeiro – Bairro Ipiranga – BH-MG


Rua Wilson Modesto Ribeiro – Bairro Ipiranga – BH-MG


Rua que liga as principais vias do Bairro Ipiranga.



De acordo com a Lei nº 6.164, de 19 de maio de 1992, sancionada pelo então prefeito da capital mineira, Eduardo Brandão Azeredo e decretada pelo povo belo-horizontino, por seus representantes, a Rua A no Bairro Ipiranga passa a denominar-se Wilson Modesto Ribeiro.

O nome do homenageado foi muito conhecido na década de 60. Nesta época exerceu o cargo de deputado Estadual.

Ainda muito jovem iniciou-se na militância política, filiando-se ao PTB. Por causa da política tornou-se grande amigo do presidente da República João Goulart. A amizade era tão forte, que além de hospedar em sua residência todas as vezes que vinha em Belo Horizonte, se tornaram compadres.

Depois de eleito Deputado do Estado de Minas Gerais, foi contemplado com o cargo de Delegado Regional do extinto Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Empregados em Transporte e cargas (IAPETEC). Na sua administração e contando com o apoio do Presidente Goulart, O instituto adquiriu uma série de melhorias, recebendo ambulância e reestruturação no serviço médico que foi equipado com aparelhagem moderna.

Na Revolução de 1964 foi cassado. Daí adquiriu uma banca de jornal defronte à Assembléia Legislativa/MG, onde vendia publicações diárias pra seus antigos colegas.

A escolha da Rua A no Bairro da região nordeste de BH para receber este nome, conforme justificativa do Projeto da lei deve-se principalmente a dois motivos. O logradouro inicialmente possuía o nome de Rua 4 (quatro). Entretanto seu nome foi alterado pela PBH para Rua A sem que fizessem comunicações de praxe aos órgãos interessados e também à comunidade. A outra razão está baseada na própria vida do anfitrião. Este homem quando Delegado IAPETEC muito realizou em prol dos servidores públicos e como a via abriga um conjunto de prédios que era destinados, quase exclusivamente, à habitação de servidores públicos, nada mais justo unir seu nome a este conjunto.

Atualmente a Rua Wilson Modesto Ribeiro é ladeada por prédios que formam dois grandes conjuntos habitacionais do Bairro Ipiranga.



Fonte:

Jornal ÁS MARGENS DO IPIRANGA

ANO XIII – Nº 151

27 DE JULHO 2010